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ste ano no novenário que celebrou a padroeira de Araripina, Nossa Senhora Imaculada Conceição, a Paróquia homônima, agora liderada por um padre revolucionário, no sentido bom da palavra, Padre José Nilton, natural da cidade vizinha de Trindade, muitas lembranças emergiram na minha cabeça e me reportaram aos anos de quando eu era devoto, crédulo, pagador de promessas, misseiro e adorava cantar e ouvir as canções de Padre Zezinho.





Ordenação de Padre Francisco José (Filho ilustre de nossa terra)
Missa Campal
As novenas que iniciaram no dia 28 de novembro com uma carreata e hasteamento da bandeira, além da homenagem aos 90 anos do município, a homenagem também aos 96 anos da padroeira,os rituais católicos iniciais da Missa de Abertura da Festa, a primeira noite com o Ofício da Imaculada e em seguida Novena e Missa (tudo campal), reflete no espelho das minhas memórias, principalmente, lá no início dos anos 80, quando além do momento religioso, também tínhamos as chamadas festas profanas, com apresentações de shows musicais, os parques instalados no entorno da nossa majestosa Igreja Matriz, “os leilões”, que eram realizados com doações feitas à paroquia pelos fiéis para serem leiloados com os lances dos preços iniciais, como forma de angariar fundos para os projetos paroquianos, as barracas das comidas típicas, as conhecidas quermesses, tudo relembra algo que parece que está sendo resgatado, para mostrar que uma festa bonita como a nossa, não pode apenas ficar centrado em um único objetivo. E mais...


Preparativos para o festejo da Festa da Padroeira 2018
... A comunidade católica, imbuída de uma força que se eleva como uma das principais virtudes cristã (a fé), a Imagem da Mãe Rainha, o coral da Igreja, os dizimistas, as pastorais, o príncipe e a princesa, os noiteiros, os padres convidados (pregadores do novenário), os bispos que representam a Diocese de Salgueiro, da qual a nossa Paróquia pertence, a nossa magnífica Banda Maestro Álvaro Campos (que este ano completara 31 ano no dia 29/11), as Bandas Marciais das escolas Padre Luiz e CERU e do Colégio Destak, arvoraram o sentimento de que a mesmice, a cafonice, as ideias obsoletas, não podem fazer parte de uma festa que atraía milhares de visitantes e movimentava a cidade durante os noves dias de festejos.
Naquela época o Cine Capri era um atrativo cultural a mais que dava brilho aos festejos da nossa padroeira e o dia 08 de dezembro que culmina com a reta final da Festa da Padroeira, e finalmente, com a procissão, que aliás, este ano, demonstrou ainda mais a devoção da comunidade católica em Araripina, era muito esperado pelos filhos da dona Cleonice. Era o dia de ganhar roupa nova (ainda confeccionada na costureira) feita de tecido tergal que era de uma peça só, de uma cor só (camisa e calça), porque as condições financeiras não nos dava muita facilidade para escolher, e dona Cleó, fazia um esforço enorme para pelos menos nos garantir a roupa para participar da Procissão. E lá íamos nós, vestidos de roupas idênticas, costura idem, felizes por estrear roupa nova, com cheiro de novo e com esperança de que no próximo ano, tudo se repetiria.













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